Laserterapia ginecológica: tecnologia a favor da saúde da mulher

Vários avanços da tecnologia são aplicados na área da saúde, otimizando tratamentos diversos. A utilização de laser é uma das técnicas que traz inúmeros benefícios. E agora uma novidade com esse recurso voltado para a saúde da mulher que vem ganhando destaque: Laserterapia Ginecológica. O método é utilizado para tratar incontinência urinária, flacidez vaginal, ressecamento vaginal, além de reduzir infecção genital.

Uma das referências para o tratamento é o Instituto da Mama de Ubá, que além de ser referência em mamografia digital, neste ano, passa a oferecer Laserterapia Ginecológica. O diretor do Instituto, Dr. Jackson de Moura especialista em mastologia e mamografia faz presença constante em congressos e eventos científicos em busca de novidades em tratamentos e estudos, trouxe a técnica para o Instituto após participação no Congresso Mundial de Ginecologia e Obstetrícia no Rio de Janeiro.

Após a participação do Dr. Jackson no Congresso, o Instituto adquiriu a Laserterapia CO2 e a Radiofrequência Fracionada Microablativa – FRAXX, e passou a oferecer o tratamento desde janeiro deste ano. Por meio da Laserterapia é possível melhorar atrofia genital pós-menopausa , incontinência urinária de esforço ou mista, líquen escleroso vulvar, flacidez vulvar (pós-parto ou pós-cirurgia bariátrica), vulvodínia, alterações de coloração vulvar e rejuvenescimento funcional.

A técnica é minimamente invasiva necessitando de três sessões para obter um benefício por um ano. Após o tratamento é necessário fazer uma sessão de reforço para manutenção, mantendo restaurado trofismo, lubrificação e tônus vaginal. As taxas de melhora em pacientes apontada em estudos vão de 86% a 91,7% de satisfação. “Já temos alguns casos, a experiência inicial é ótima e estamos satisfeitos com a nova tecnologia, ávidos por mais resultados”, afirma o médico.

Após tratamento é preciso fazer abstinência sexual por sete dias, e uma nova sessão deve ser realizada entre 30 a 60 dias. Os efeitos colaterais do tratamento são observados em poucos pacientes, e quando se manifestam são transitórios. Pesquisas mostram que 4% das pacientes apresentam dor ao urinar e 1,6% ardor vaginal.

Para fazer a Laserterapia Ginecólogica é necessário não estar menstruada, fazer uso de medicamento para Herpes Vírus duas vezes ao dia por cinco dias, não pode ser HIV positivo e não pode usar marca-passo.